No premiado documentário de Alexandre Veras, os cenários se misturam com a narrativa oral. O fenômeno do deslocamento de vilas, nas cinco cidades do interior do Ceará, é palco dos discursos dos personagens.O pescador, o construtor de barcos, a senhora que expõe as semelhanças entre o pequeno ser que cultiva na mão, achado por ali pelo mar, e o animal que deu o nome ao bichinho, o cavalo.
Cada cena é como uma pintura. Se congelamos as cenas, as fotos resultantes são belas e suplicantes de contemplação. O mangue, o garoto que corre sob duas rodas nas dunas, ou mesmo o senhor-pescador que parece vai ser engolido pela parede de areia á sua frente, como quando está no mar e a parede que enfrenta é de água e sal.
Um pequeno filme. Um retrato, vários retratos.
Nossos parabéns a poesia de imagem em movimento. O movimento dos ventos, das dunas, das gentes, das histórias.
Confira galeria de fotos, com os quadros-momentos:
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