Por Sâmila Braga
A comédia romântica, traz como enredo principal o sistema burocrático presente
Para o azar do marido, o ex-aluno, que já mantinha um afeto declarado em carta entregue a professora, balança com a mulher. Ela, reprimida pelo esposo, em gestos, vícios e vida, resolve desvencilhar-se de tais algemas. Tudo isso acontece na travessia que percorre Cuba de uma ponta a outra. Para mostrar que seu novo sistema de transporte de falecidos é eficaz, o funcionário resolve ele mesmo testar, utilizando-se para isso, da morte da tia de sua mulher. Essa tia por sua vez, uma cantora famosa internacionalmente, havia voltado para o amor que a esperara por quase meio século. No momento do reencontro, as emoções povoadas de boas lembranças abatem seu coração. E com isso inaugura o sistema de transportes do marido da sobrinha. Toda a trama é regada pela ondulante trilha que dá nome ao longa. Entre graças e beijos cubanos, o clima de romance e aventura abobalhada se entremeiam.
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